Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Quinta Feira 25 de Abril de 2024

Cidades

MPE-MT acompanha investigações para descobrir motivo de mortandade de peixes no Rio Paraguai

PEIXES MORTOS | 18/03/2019 17h 37min

Foto: Arquivo pessoal

O Ministério Público Estadual (MPE) monitora a coleta e análise de amostras do Rio Paraguai, na região da APA Nascentes do Rio Paraguai, em Alto Paraguai, a 219 km de Cuiabá, para verificar as causas da mortandade de peixes divulgada nas redes sociais desde esse domingo (17).

Pescadores encontraram diversos peixes mortos nesse domingo (17) no Rio Paraguai. Os peixes mortos estavam tanto dentro quanto fora do rio.

Os próprios moradores coletaram água do rio suspeitando que houve contaminação no local e o material deve ser analisado. De acordo com a prefeitura, o abastecimento de água em Alto Paraguai foi suspenso no mesmo dia por conta da contaminação da água.

O que se especula é que a contaminação tenha ocorrido no interior da referida unidade de conservação.

A APA Nascentes do Rio Paraguai já foi alvo de coleta promovida pelo Núcleo de Estudos Ambientais e Saúde do Trabalhador – NEAST do Instituto de Saúde Coletiva - ISC da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no ano de 2017, cuja análise revelou contaminação por agrotóxicos na Área de Proteção Ambiental Estadual.

Na ocasião, foram detectados princípios ativos de substâncias para os quais não há limites de segurança previstos no Brasil, tanto para água potável quanto para água superficial, como o Clomazone, Imidacloprido, Propoxur e Tiametoxam.

De acordo com informações da 2ª Promotoria de Justiça de Diamantino, a 229 km de Cuiabá, o relatório técnico foi anexado aos autos das ações civis públicas já propostas, bem como nos recursos interpostos pelo MPE. Atualmente, existem 19 processos em tramitação na 1ª Vara Cível do município sobre o assunto.

Fonte:   G1