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Cidades

Presos na Operação Sangria não conseguem habeas corpus no TJ-MT

CORRUPÇÃO NA SAÚDE | 04/04/2019 07h 04min

Foto: O Bom da Noticia

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) adiou, no início da tarde desta quarta-feira (3), o julgamento de habeas corpus dos réus presos na Operação Sangria, que apura fraudes em licitações na Saúde de Cuiabá e do Estado de Mato Grosso.

 

Entre os presos estão o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas, Fábio Liberali, Fábio Taques, Kedna Iracema Servo, Luciano Correia e Celita Liberali. Eles retornaram à prisão no último sábado (30), por conta de novos desdobramentos da Operação Sangria. 

 

Os magistrados adiaram o julgamento dos HCs levando em consideração um pedido da defesa dos réus, que alegaram que precisavam inserir mais documentos nos autos do processo. Os trabalhos são conduzidos pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), presididos pelo delegado Lindomar Aparecido Tofoli. 

 

Na última sexta-feira (29), o desembargador do Tribunal de Justiça, Alberto Ferreira de Souza, revogou as medidas cautelares decretadas anteriores e determinou novamente a prisão preventiva dos envolvidos nas fraudes de desvios de recursos da saúde pública. 

 

A investigação da Operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare. 

 

Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) pudessem atuar livremente no mercado.

Fonte:   O Bom da Noticia