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Bombeiros resgatam 50 cágados presos em lagoa de lama com resíduos de laticínio em Lucas do Rio Verde-MT

RESGATE | 09/06/2020 09h 10min

Bombeiros resgatam 50 cágados presos em lagoa de lama com resíduos de laticínio em MT - Foto: Corpo de Bombeiros de Mato Grosso

Cerca de 50 cágados que estavam presos em uma lagoa de lama com resíduos de um laticínio em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, que divulgou o resgate nessa segunda-feira (8), os animais foram retirados da lama e colocados em uma caixa de água onde foram limpos.

Os bombeiros foram chamados para resgatar os cágados que estavam em uma área de risco no bairro Rio Verde.

Os militares verificaram que se tratava de uma lagoa anteriormente utilizada para tratamento de dejetos de um laticínio. Na lagoa havia aproximadamente 50 cágados presos na lama de resíduos e produtos químicos.

Todo o trabalho foi acompanhado pela equipe do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do município. Cerca de 50 cágados foram soltos no Rio Verde e os animais que apresentavam ferimentos foram entregues aos cuidados da equipe do Cetas.

 

Os cágados são quelônios da Ordem Testudines, da família Chelidae com distribuição geográfica que abrange a América do Sul, Austrália e Nova Guiné. No Brasil, este grupo é representado por 25 espécies distribuídas em nove gêneros. Estes répteis também são conhecidos como “tartarugas pescoço de cobra” por terem o pescoço comprido e estreito com capacidade de retração por meio do flexionamento do mesmo e da cabeça lateralmente para proteção sobre a carapaça. São animais que desenvolvem suas atividades tanto em ambiente aquático (de água doce) como em ambientes terrestres.

Assim como nas tartarugas marinhas, o casco dos cágados é mais leve e achatado que o dos jabutis conferindo assim mais agilidade e flutuabilidade no ambiente aquático. Além do pescoço dos cágados serem mais longo do que o das tartarugas e jabutis, as suas patas possuem dedos com membranas que também são adaptações para ambientes aquáticos.

 

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Fonte:   G1 MT