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Geral

Cirurgia em recém-nascido transferido por UTI área é realizada em hospital particular de Cuiabá

CIRURGIA | 14/02/2021 14h 13min

Foto: Reprodução

Uma cirurgia para a correção de atresia anal (ânus imperfurada) no bebê E.F.L.B. foi realizada com sucesso no Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá-MT.

O recém-nascido foi transferido para Cuiabá por uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Área de Alta Floresta na noite da última terça-feira (9).

O procedimento foi realizado no noite de quarta-feira (10).

“O importante é que agora o risco é mínimo, principalmente para quem já estava entregando os pontos.

Então, a felicidade é tremenda. Aquele nó que dá na garganta agora é de alegria e não mais de desespero”, contou o pai, Aldo Atílio Borges, 43 anos, que acompanhou o filho no trajeto.

A mãe chegou à capital na quarta-feira. “Minha esposa está com ele nesse momento”, informou. “Meu filho já está mamando no peito, respirando sozinho, se alimenta sozinho.

O canal da urina, que tinha uma pequena obstrução, já foi normalizado. Já está urinando bem”, celebrou Aldo.

A cirurgia foi realizada após uma nova solicitação da Defensoria Pública de Mato Grosso, a Justiça autorizou, por volta das 17h desta terça-feira, a transferência do recém-nascido, que corria risco iminente de morte.

A decisão que autorizava o procedimento saiu no plantão de domingo (7), por volta das 17h45, mas ainda não tinha sido cumprida.

A decisão favorável foi proferida nesta terça-feira pela 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, em resposta ao pedido de bloqueio de verbas do Estado feito pela Defensoria Pública.

A determinação judicial é para que Estado pague pelo procedimento para corrigir a atresia anal do recém-nascido.

Nessa malformação, o intestino não se forma de maneira adequada e o ânus se liga com a uretra, ou vagina, ou com a bexiga. Os bebês com esse problema não defecam normalmente após o nascimento.

“A minha vontade é pegar na mão de cada pessoa que ajudou, que orou, que torceu, mas é quase impossível fazer isso. Juiz, defensor, toda a equipe da Defensoria, deputados, assessores, prefeito, vereadores, família, amigos, parentes, e muita gente que nem conheço”, agradeceu Borges.

Apesar do alívio, a malformação de E.F.L.B. ainda não foi completamente resolvida. Segundo a família, que mora em Nova Bandeirantes e está hospedada em uma casa de apoio próxima ao hospital, na cirurgia de ontem foi colocada uma bolsa de colostomia no recém-nascido e só daqui dois anos será feito o procedimento cirúrgico para resolver o problema em definitivo.

 

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Fonte:   Olhar Direto