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Geral

Em um mês, mortes por coronavírus cresceram 566% em Mato Grosso

MORTES POR COVID-19 | 13/05/2020 17h 28min

Foto: Reprodução

As mortes por coronavírus em Mato Grosso aumentaram 566% em um mês. Os dados foram analisados do dia 12 de abril ao dia 12 de maio a partir dos boletins da Secretaria Estadual de Saúde (Ses), publicados desde que os primeiros casos surgiram no Estado. 

No dia 12 de abril, Mato Grosso contabilizava três mortes. Já um mês depois, o número é de 20 pessoas vítimas da Covid-19. No inicio da análise, o Estado contabilizava 123 casos confirmados. Já no último dia, o número era de 604.

Dos 604 casos confirmados, 250 estão em isolamento domiciliar e 277 estão recuperados. Há ainda 57 pacientes hospitalizados, sendo 35 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 22 em enfermaria.

Considerando o número total de casos em Mato Grosso, 52,8% dos diagnosticados são do sexo feminino e 47,2% masculino; além disso, 174 pacientes têm faixa-etária entre 31 a 40 anos.

Já referente aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Mato Grosso tinha 498 casos notificados há um mês, mas os números chegaram a 1.295. A SRGA se trata de uma doença respiratória contagiosa e às vezes fatal causada por um coronavírus.

Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que Mato Grosso teve uma queda de 18,3% no número de óbitos por consequência da SRAG, no período de janeiro a abril de 2020, ao se comparar com o mesmo período de 2019. 

Os dados fazem parte do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) do Ministério, que reúne as causas de morte dos brasileiros. De acordo com o SIM, que foi atualizado em 24 de abril, em Mato Grosso, nos quatro primeiros meses de 2020 foram registradas 218 mortes por síndrome respiratória, sendo que no mesmo período de 2019 foram 267 mortes. O que corresponde a uma queda de 18,3%.

“A nossa série histórica de 10 anos demonstra claramente que o número de óbitos por doenças do grupo da SRAG diminuiu. E temos que analisar esses dados, pois é da fonte oficial do Ministério da Saúde. Precisamos entender que o que consta em uma certidão de óbito pode sofrer alteração, não necessariamente é a mesma informação que estará no SIM, porque depois de uma série de investigações e checagem de dados, poderá ou não se concluir que a morte foi causada por outro fator e não a SRAG”, disse o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo.

 

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Fonte:   Olhar Direto