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Geral

Incêndio no Pantanal é o maior registrado nos últimos 14 anos; quase 100 focos são registrados em 24 horas

INCÊNDIOS FLORESTAIS | 05/08/2020 13h 59min

Foto mostra fumaça em meio a vegetação do Pantanal em Poconé, Mato Grosso — Foto: Rogério Florentino/AFP

O incêndio que atinge o Pantanal mato-grossense já consumiu mais de 60 mil hectares do bioma, em Poconé. Como as chamas se espalham em várias regiões, um força-tarefa vai reforçar o combate às chamas, que já destruiu quase mil hectares em menos de um mês.

Somente nas últimas 24 horas, foram registrados 99 focos de incêndio nessa região, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Este é o maior incêndio ocorrido no Pantanal nos últimos 14 anos.

Os bombeiros montaram uma base de apoio no local. São cinco equipes trabalhando na região por terra e hoje iniciaram os lançamentos de água por avião.

A operação das Forças Armadas que estava prevista para começar nesta quarta-feira (5), mas foi adiada para sexta-feira (7), por problemas nas aeronaves da Marinha.

A ação será feita em parceria com as Forças Armadas que já atuam em Mato Grosso do Sul.

Agora, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul vão trabalhar juntos para combater o fogo no pantanal. A ideia é unir forças e otimizar recursos.

"Estaremos expandindo todo o poder operacional terrestre e aéreo, aumentaremos as bases para melhorar o acesso, a pernada, o tempo de deslocamento das equipes. Teremos várias agências trabalhando também integradas, as Forças Armadas, o Sesc Pantanal, o Ibama. Todos integrados para potencializarmos ainda mais o ataque a esses incêndios afirmou o tenente coronel Dércio Santos, coordenador operacional do combate ao incêndio no Pantanal.

Além do prejuízo ambiental, quem mora nas cidades próximas também sofre.

O fogo também vira uma ameaça para quem circula pelas rodovias pantaneiras. A fumaça prejudica a visibilidade dos motoristas.

"E péssimo, você não consegue ver nada na estrada longe tem que tomar muito cuidado. Chega até a arder o olho da gente, nariz tudo, mesmo com máscara", disse o bancário Felipe Rafael de Melo.

 

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Fonte:   TV Centro América