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Geral

“Milhares de crianças com dislexia em MT terão suporte e uma vida melhor com essa lei”, afirma presidente de associação

SAÚDE | 04/11/2020 19h 42min

04 - Lei da Dislexia - Foto por: Michel Alvim - SECOM/MT

A presidente da Associação Dislexia MT, Érika Fernandes Souza, afirmou que a lei que instituiu o Plano de Atenção Educacional Especializado aos alunos com transtornos de aprendizado nas unidades de ensino das redes pública e privada, sancionada pelo governador Mauro Mendes, vai fazer com que “milhares de crianças com dislexia em Mato Grosso tenham um suporte e uma vida melhor”.

A legislação sancionada nesta semana é de autoria do deputado Wilson Santos e foi apresentada nesta quarta-feira (04.11), em evento no Palácio Paiaguás.

A lei prevê que as instituições públicas e privadas da rede municipal e estadual de ensino, da educação básica e superior, devem fazer a avaliação diagnóstica e o acompanhamento educacional especializado aos alunos diagnosticados com transtornos específicos de aprendizagem, como dislexia, discalculia e disgrafia.

“É uma grande emoção que estou vivendo hoje, tanto para mim que tenho dislexia como para outras crianças, por causa da aprovação dessa lei. Tenho certeza que não só a nós, mas milhares de crianças terão um suporte e uma vida melhor. Mais compreensão, melhor aprendizado. Vai evitar o bullying, preconceitos, minimizar o sofrimento dessas pessoas. Eu venho agradecer em nome da associação. Muito obrigada”, afirmou a presidente da associação.

A presidente de honra e uma das fundadoras da Associação Dislexia MT, Gabriela Andrade,  pontuou que Mato Grosso hoje já é referência em políticas públicas para as pessoas com dislexia.

“As pessoas com dislexia eram invisíveis e hoje nos sentimos respeitados. Nos sentimos cidadãos de Mato Grosso, porque fomos vistos e começamos a ter direitos nos espaços escolares e na sociedade. Mato Grosso hoje é referência no Brasil, e digo isso porque tive a oportunidade de estar em muitos eventos pelo Brasil e todos falam desse olhar que as autoridades têm em Mato Grosso. O olhar que Mato Grosso tem para a dislexia já é falado no Brasil inteiro, tanto pelas ações da Assembleia quanto pelo Governo”, relatou.

O governador Mauro Mendes ressaltou que é papel do Estado cuidar de quem mais precisa de atenção e, portanto, acolher e dar condições de ensino adequadas a estes alunos com transtornos de aprendizagem.

“O não reconhecimento disso faz com que ocorra o bullying. Corretamente implementada essa política pública, esses alunos poderão viver uma vida melhor e com mais tranquilidade. Vamos fazer todo o esforço para implementar isso em toda a nossa rede e ajudar milhares de crianças por todo o Mato Grosso”, afirmou.

De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a secretaria já está preparada para colocar em prática o Plano de Atenção Educacional voltado aos estudantes com estas características. A estimativa é que de 14 mil a 28 mil alunos da rede estadual possam ter dislexia.

“Essa lei vem no sentido de garantir esse acompanhamento. Sabemos que muitos sofrem com bullying e acabam se isolando. Nossa preocupação é com o aluno. O professor vai passar por uma formação e ter condições de identificar a dislexia, qual o nível de dificuldade e encaminhar para uma equipe multidisciplinar dar todo o suporte, com representante da Saúde, da Assistência Social, e aí sim poder acompanhar e garantir uma condição para que ele tenha bons resultados na aprendizagem”, explicou Porto, que agradeceu a ex-secretária de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, por todo o empenho na estruturação do plano.

Autor do projeto de lei, o deputado estadual Wilson Santos destacou que a lei vai ajudar os estudantes com essas características a desenvolverem melhor suas aptidões.

“Ter dislexia não impede alguém de ter sucesso na vida. Temos o exemplo da Tatá Werneck, do ator Pedro Cardoso. Mas é preciso que haja amparo do Estado e da família. Quero agradecer ao governador Mauro Mendes pelo cumprimento da palavra no sentido de ajudar na construção de políticas públicas que facilitem a vida de quem tem dislexia”, completou. 

 

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Fonte:   Lucas Rodrigues | Secom-MT