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Geral

Paulo Gustavo morre de Covid aos 42 anos

COVID-19 | 04/05/2021 22h 03min

O ator Paulo Gustavo, um dos humoristas mais populares e admirados do Brasil, morreu nesta terça-feira (4), aos 42 anos, vítima de Covid-19. Criador de Dona Hermínia e de outros personagens inesquecíveis, ele estava internado desde 13 de março no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

 

  • FOTOS: a carreira e da vida
  • VÍDEOS: a mãe como inspiração
  • REPERCUSSÃO: famosos e artistas lamentam
  • 'MINHA MÃE É UMA PEÇA': como o ator conquistou o Brasil
  • TRAJETÓRIA: comediante bateu recordes nos últimos anos
  • LINHA DO TEMPO: brilhou no teatro, na TV e no cinema

 

A piora no quadro de saúde de Paulo Gustavo aconteceu na noite de domingo (2). Ele vinha apresentando melhoras significativas, chegou a ter redução de sedativos e bloqueadores e a interagir com médicos e também com o marido, Thales Bretas. À noite, no entanto, sofreu uma embolia pulmonar.

Nesta terça, um novo boletim informou que o ator estava com quadro irreversível, mas mantinha os sinais vitais. Às 21h12, no entanto, foi constatada a morte do ator.

Com uma trajetória de sucesso no teatro, na TV e no cinema, Paulo Gustavo deixa o marido, Thales, e dois filhos pequenos, Gael e Romeu, além do pai, Júlio Marcos, da irmã, Juliana Amaral, e da mãe, Déa Lúcia Amaral, que inspirou a criação de Dona Hermínia.

Paulo Gustavo, em foto de novembro de 2016  — Foto: Daniela Ramiro/Estadão Conteúdo/Arquivo

Paulo Gustavo, em foto de novembro de 2016 — Foto: Daniela Ramiro/Estadão Conteúdo/Arquivo

 

Perfil

 

Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói em 30 de outubro de 1978 e estudou teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio, na mesma turma de Fábio Porchat.

VÍDEO: Paulo Gustavo teve mãe como inspiração na carreira e na vida

A primeira peça da qual participou foi "O surto", em que dividia a direção com Fernando Caruso, em 2004. Foi no espetáculo que apresentou pela primeira vez a personagem Dona Hermínia, que marcaria sua carreira para sempre.

A mãe superprotetora e hilária ganhou peça própria em 2006 e chegou ao cinema sete anos depois.

Paulo Gustavo caracterizado de Dona Hermínia — Foto: Globo/Victor Pollak

Paulo Gustavo caracterizado de Dona Hermínia — Foto: Globo/Victor Pollak

 

Recorde de bilheteria

 

Somados, os três filmes de “Minha mãe é uma peça” venderam mais de 26 milhões de ingressos entre 2013 e 2020. O terceiro filme teve a maior arrecadação da história do cinema brasileiro, com R$ 182 milhões de bilheteria.

Além do sucesso de Dona Hermínia, o ator se destacou pelos filmes “Minha Vida em Marte” (2018) e “Os Homens São de Marte... e é para lá que eu vou” (2014), nos quais contracenou com a atriz e amiga Mônica Martelli. Ele interpretou o personagem Aníbal em ambas as comédias.

 

Carreira na TV

 

Na televisão, Paulo apresentou em 2011 o programa “220 Volts”, do Multishow. Dois anos depois, no mesmo canal, ele passou integrar o elenco da sitcom "Vai que cola", vivendo o malandro Valdomiro Lacerda. O personagem foi um sucesso também na adaptação para o cinema, em 2015.

Ainda no Multishow, o ator protagonizou, ao lado de Katiuscia Canoro, a série "A vila". Na produção, ele interpretou o ex-palhaço Rique.

Ele também foi o apresentador de várias edições do Prêmio Multishow.

VÍDEO: Paulo Gustavo criou personagens inesquecíveis

 

Família

 

Paulo Gustavo se casou com o médico Thales Bretas em 2015. Após um processo de barriga de aluguel feito nos Estados Unidos, eles se tornaram pais de Romeu e Gael, de 1 ano de idade.

Apesar de a personagem mais famosa de Paulo Gustavo, Dona Hermínia, não ser biográfica, ela foi muito inspirada em Déa Lúcia Amaral, mãe do ator.

Paulo Gustavo com o marido, Thales Bretas, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/Instagram/@thalesbretas

Paulo Gustavo com o marido, Thales Bretas, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/Instagram/@thalesbretas

Em entrevista ao programa “Mais Você”, Paulo chegou a falar, com seu jeito bem-humorado, que a mãe só queria saber dos netos.

“Mamãe começou o VT falando que enlouqueceu sendo avó, como se ela já não fosse louca né? Ela fica do lado de Thales, prefere ser avó do que ser mãe”, brincou o ator.

Como forma de retribuir toda a contribuição da mãe para sua carreira, Paulo Gustavo Gustavo criou a peça “Filho da mãe”, na qual dividia o palco com Dona Déa para cantar e contar histórias.

 

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Fonte:   G1 Rio