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Geral

Recém-nascida que teve o couro cabeludo arrancado no parto em MT ainda não pode ser amamentada

COURO CABELUDO ARRANCADO | 01/09/2020 17h 07min

Bebê teve couro cabeludo arrancado durante o parto em MT - Foto: Arquivo Pessoal

A recém-nascida que teve o couro cabelo arrancado durante o parto, em Rondonópolis, na região sul do estado, ainda não pode ser amamentada pela mãe, Maria Lima de Jesus, de 38 anos, que está se alimentando por sonda. A previsão é que a sonda seja retirada no dia 10 de setembro. A partir daí, ela vai poder amamentar a filha.

A criança ainda continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da Santa Casa de Rondonópolis.

Maria está usando sonda porque a bexiga foi perfurada na hora do parto cesariana, no dia 10 deste mês. Ela também ficou na UTI e depois foi para o quarto.

O marido dela, Adalberto de Souza, contou por telefone que está tenso com essa situação, mas com muita esperança de que a filha vá para casa.

“Os médicos me falaram que talvez vai ter que fazer outra cirurgia na cabeça da bebê por causa do quadro clínico dela. Tem médico lá que fala que tem 20 anos ali dentro e fala que nunca viu uma coisa daquela. Ela nasceu com 2.280 quilos e agora ela está com 2.880 quilos. Ela engordou, está reagindo, está desentubada, não tem aparelho nenhum nela mais e está respirando sozinha”, afirma.

Maria segue se recuperando bem em casa, mas a criança não há uma previsão de alta.

 

O caso

 

Adalberto de Souza denunciou que houve negligência médica durante o parto, no dia 10 de agosto. Foi feito um procedimento médico que arrancou o couro cabelo dela e perfurou a bexiga da mãe. As duas chegaram a ficar em coma em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Santa Casa de Rondonópolis.

No dia 29 de julho, Maria foi internada na Santa Casa após entrar em trabalho de parto. A bebê ainda estava prematura com 32 semanas e os médicos decidiram esperar até completar 34 semanas e realizar o parto.

Ela ficou 13 dias internada. O pai da criança não podia entrar e ficava de fora do hospital esperando autorização para acompanhar o parto, ele sequer pôde ver a filha. Elas chegaram a ficar em estado grave na UTI. Maria teve alta uma semana depois, mas a bebê segue internada no hospital.

 

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Fonte:   G1 MT