Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Quinta Feira 28 de Março de 2024

Policia

Advogado, pai de estudante não acredita que filho possa ter matado ex-namorada

FEMINICÍDIO | 19/06/2021 10h 11min

Reprodução/Rede Social

Estudante de odontologia acusado de feminicídio, Giovani Eduardo Aniceto de Araújo, 24,  preso enquanto comprava roupas no Shopping Popular, em Cuiabá-MT, matou a facadas Dennila Cris Dantas Barbosa, 19, na tarde de quarta-feira (16), na cidade de Araputanga-MT.

O crime foi motivado por ciúmes, depois de ele ter visto mensagens da vítima com outro homem no computador.

Foi até o banheiro e, ao retornar, tomado pela raiva, assassinou a jovem com quem mantinha um 'webnamoro' há quase um ano.

Ela teria sido a primeira namorada dele.

O corpo foi localizado pela mãe dela com a faca usada no crime nas mãos da vítima.

Apresentava perfurações no pescoço e braço direito.

Apesar de tentar simular o suicídio, Giovani passou a ser procurado pelo crime logo depois, quando a versão de suicídio ficou claramente incompatível com a cena do crime.

As diligências iniciais foram comandadas pelo delegado de Araputanga, Herbert Yuri Figueiredo Rezende, que pediu apoio aos policiais da Capital.

Ele foi preso em flagrante na manhã de quinta-feira (17), em Cuiabá. Já havia mudado o corte do cabelo e portava nas mãos o notebook que havia presenteado à vítima.

Ao ser preso, inicialmente negou a autoria do crime.

Mas em depoimento ao delegado Caio Fernandes Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confessou o feminicídio.

Disse que após Dennila ter terminado o relacionamento, decidiu vir de Fortaleza (CE), onde reside e cursa a faculdade, para conversarem pessoalmente sobre o término da relação.

A jovem já havia viajado anteriormente para o Nordeste, quando conheceu o estudante.

O acusado do feminicídio estuda em instituição privada e é filho de advogado e professora.

Ontem, o pai manteve contato com policiais e não acreditava que o filho havia matado uma pessoa. Disse apenas que ele havia pedido dinheiro, mas sem detalhar o motivo.

Logo após o homicídio, que ocorreu por volta das 13h, na residência da vítima, na área central da cidade, Giovani se utilizou de um mototáxi para seguir até a cidade vizinha de São José dos Quatro Marcos (315 km a oeste). De lá, seguiu até Cuiabá. Falou que criava coragem para se entregar à polícia e também pensou em se matar.

 

Receba as informações do Site Lucas Notícias através do whatsapp:
Clique aqui para receber as notícias no seu celular.

Fonte:   Gazeta Digital GD