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Policia

Motorista que bateu de frente com ônibus invadiu pista a 120 km/h e não tinha habilitação para caminhão

ACIDENTE | 05/01/2020 08h 31min

Foto: Rômulo Azevedo/Reprodução

O caminhoneiro Sérgio de Jesus Pereira, de 33 anos, um dos mortos na tragédia ocorrida no último sábado (28), na BR-364, em Rondônia, que terminou com seis mortos, não tinha habilitação para dirigir o veículo em que estava. O tacógrafo mostrou que a velocidade era de R$ 120 km/h e os indícios apontam que foi ele quem invadiu a pista do ônibus, da Bruna Turismo, de Comodoro (642 quilômetros de Cuiabá). Entre os óbitos está o do empresário Luiz Carlos Amaro, 51, dono da empresa de transporte de passageiros.

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"De maneira geral, o que se pode afirmar é que o caminhão atingiu o ônibus na mão de direção. Então, o caminhão invadiu a mão do ônibus", revelou o agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Wagner Borges.
 
O caminhão seguia sentido Vilhena (RO) com cinco pessoas: o caminhoneiro Sérgio de Jesus Pereira, de 33 anos, a mulher dele e três crianças. Sérgio, a esposa e uma das crianças morreram no local do acidente. Outros dois filhos do motorista, de cinco e dez anos, sobreviveram.
 
Conforme o agente da PRF, só era permitido transportar até duas pessoas no veículo. "Tinha excesso de passageiro, consequentemente estavam sem dispositivo de retenção (bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação), sem cinto de segurança", disse.
 
Ainda segundo Wagner Borges, o tacógrafo do caminhão indicou que, no momento da colisão, o veículo trafegava em velocidade superior ao permitido na rodovia. Revelou também que o caminhoneiro Sérgio de Jesus não tinha a habilitação devida para conduzir a carreta.
 
"Estava a 120km/h. Para o trecho, aquela configuração de veículo, a velocidade máxima permitida era 100km/h. Foi constatado que ele era devidamente habilitado na categoria D. Para aquele tipo de veículo precisaria categoria E. Então estava incompatível. Já a documentação do ônibus estava regular", complementou o agente.
 
Segundo a PRF, o ônibus que seguia sentido Porto Velho levava 41 pessoas. Entre os mortos estavam os dois motoristas – um deles era o dono da Bruna Turismo, que prestava serviço para a Transbrasil – e uma passageira, de 52 anos.
 
O delegado regional de Vilhena, Fábio Campos, confirmou que o laudo que deve apontar as causas da colisão pode ficar pronto em 30 dias. Disse ainda que a Polícia Civil apura o caso, mas que pode ser arquivado, já que os motoristas envolvidos estão mortos.
 
Empresário de MT
 
O empresário mato-grossense Luiz Carlos Amaro era dono da empresa de ônibus Bruna Turismo, que estava a serviço da Transbrasil. A viagem acontecia entre as cidades de Vilhena e Pimenta Bueno, ambas de Rondônia, e Luiz dirigia o veículo no momento da colisão contra uma carreta.
 
Luiz Carlos era bastante conhecido na cidade de Comodoro (643km de Cuiabá). Ele era 1º Diretor Financeiro da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), e participava de ações da Prefeitura, como a comissão ‘Unidos Pela Vida’.

Fonte:   Olhar Direto