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Policia

Padrasto é denunciado pelo MP por espancar e matar menino de 2 anos em MT

JUÍNA | 04/12/2019 09h 22min

Foto: Juína News/Divulgação

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) denunciou o jovem Igor Campos de Almeida, de 18 anos, por homicídio qualificado do enteado Junior Ribeiro Ferreira, de dois anos.

O menino de 2 anos, que estava internado depois de ser espancado pelo padrasto em Juína, a 737 km de Cuiabá, morreu no domingo (1º) no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC).

O padrasto foi preso no dia 22 de novembro suspeito de espancar o enteado de 2 anos no dia 17 do mesmo mês.

Conforme o promotor de Justiça Dannilo Preti Vieira, o denunciado matou a criança por meio cruel, ao chutar a cabeça da vítima.

“O denunciado é padrasto da vítima e prevaleceu-se das relações domésticas para assassiná-la, oportunidade em que desferiu um chute na cabeça da vítima, o que ocasionou um traumatismo craniano, sendo suficiente para a morte da criança", consta na denúncia.

Igor Campos de Almeida foi denunciado por homicídio qualificado por emprego de meio cruel com agravantes por ser cometido contra menor de 14 anos e aproveitando-se das relações domésticas mantidas com a vítima. Atualmente ele está recluso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Juína.

O espancamento e a consequente morte do menino de dois anos chocou a população do município de Juína. A vítima foi agredida no dia 17 de novembro e levada pela mãe, em estado grave, a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Permaneceu em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por três dias até ser transferida para uma UTI pediátrica em Cuiabá.

Inicialmente, o padrasto e a mãe alegaram que os hematomas no corpo da criança foram causados por uma queda acidental, contudo, exame de corpo de delito apontou a agressão física.

Igor de Almeida foi preso no dia 22 de novembro suspeito de espancar a criança, e confessou à Polícia Civil ter agredido o enteado sem motivo.

Junior Ribeiro Ferreira faleceu no dia 1º de dezembro, após ficar internado por 14 dias.

Fonte:   G1