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Bom dia, Quinta Feira 28 de Março de 2024

Policia

Perícia comprova autoria de estupro praticado contra grávida após confronto entre vestígios e digitais

ESTUPRO | 18/05/2021 09h 36min

Foto: Reprodução

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) conseguiu comprovar a autoria de um estupro cometido no último mês de abril em Várzea Grande, após confrontar os vestígios e digitais deixados pelo suspeito no local do crime.

O homem, acusado de estuprar uma mulher grávida de seis meses, negava, mas ainda assim foi preso. Segundo a Politec, as impressões digitais em locais de crime são vestígios que servem como prova para elucidação de crime.

Foi coletando as digitais em uma residência invadida por um suspeito de estupro no dia 24 de abril passado, em Várzea Grande, que a perita criminal Claudine Baracat conseguiu a prova que foi confrontada com as digitais do suspeito que estava preso, mas negava o crime.

Uma mulher gestante de 6 meses foi estuprada e apontou um suspeito que negava ter cometido o crime. Contudo, ainda assim foi preso.
 
“A vítima contou como o suspeito havia entrado na residência. Fui até o local, simulei exatamente como ele poderia ter entrado, usei os reagentes disponíveis e fiz a coleta das digitais que encontrei. A Polícia Civil providenciou a coleta da digital do suspeito preso, que foi realizada por um papiloscopista, e depois a perita Luciana Dias fez o confronto entre ambas, que foi positivo”, disse Claudine.
 
A impressão digital do suspeito encontrada por uma perita criminal no local onde houve o crime é o que se chama de prova material.
 
"Mesmo que haja testemunho da vítima reconhecendo o suspeito, sabemos que esse reconhecimento por si só, tem possibilidade de erro, pois está sujeito a uma série de questões, se a vítima tem miopia e estava sem óculos, a luminosidade no local, o estado emocional, por exemplo.

Mas a impressão digital não. Ela é única de cada indivíduo, então com um confronto positivo podemos dar certeza que ele esteve ali”, afirma o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais, Antônio Magalhães.
 
Embora importantíssimo para a justiça, em Mato Grosso, o caso é exceção. A comparação só foi possível porque havia um suspeito detido. Sem alguém para comparar, as impressões colhidas no local de crime teriam que ser confrontadas com o banco de dados de suspeitos cadastrados no Sistema Computadorizado de Impressões Digitais (AFIS), que existe, porém, os peritos criminais não têm acesso.
 
"Sempre que há um local onde foram colhidas impressões digitais pelo perito, mas não há um suspeito, essas digitais são processadas pela Gerência de Impressões de Pele da Politec e ficam aguardando a Polícia Civil achar alguém através de investigações. Se o sistema estivesse à disposição dos peritos criminais nós já entregaríamos esses suspeitos para a Polícia", afirma Magalhães.

 

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Fonte:   Olhar Direto