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Bom dia, Sábado 27 de Abril de 2024

Policia

Suspeito de matar menino de 11 anos após oração alegou que tiro foi brincadeira de mau gosto, diz polícia

DELEGADO DIZ QUE VERSÃO NÃO CONVENCE | 10/06/2019 18h 23min

Arma de onde saiu tiro que matou menino — Foto: Polícia Civil/Divulgação

O suspeito de matar um menino de 11 anos durante uma pescaria na cidade de Sidrolândia (MS) neste domingo (9), alegou à polícia uma terceira versão sobre o crime. Segundo o delegado da cidade, Diego Dantas, o homem disse que não sabia que a arma estava carregada:

"Ele disse que o tiro foi uma brincadeira de mau gosto, que teria mandado o menino fazer uma oração e depois quis ver se a arma estava descarregada, mas essa versão não convence a polícia, porque ele sabia manusear a arma", declarou o delegado ao G1. "Nessa pistola vai apenas uma bala e momentos antes ele disse que atirou em um jacaré, então, não tinha como ele achar que a arma estava descarregada".

 

O irmão do menino, de 13 anos, presenciou o crime. Ele disse à polícia que o suspeito mandou que o garoto ajoelhasse e rezasse o "pai nosso" e em seguida, atirou no abdômen da criança. A família visitava uma fazenda quando o homem, que é namorado de uma prima da vítima, convidou os meninos para caçarem jacarés. Ao afastarem-se da casa, ele cometeu o crime.

A família chegou a mencionar uma possível violência doméstica, que o crime poderia ser motivado por vingança, mas o delegado afirma que não há provas que apontem essa possibilidade.

Na primeira versão do suspeito, segundo o delegado, ele alegou que uma terceira pessoa que estava escondida na mata atirou no menino. Na segunda, disse que o tiro foi acidental, que queria atirar em um jacaré quando o menino "entrou na frente". Ele disse à polícia que que teria comprado a arma há um mês, mas a esposa do suspeito, em depoimento, afirmou que o homem comprou a arma de um vizinho no dia do crime.

O homem passou por audiência de custódia e segue preso preventivamente, encaminhado para um presídio em Campo Grande. A polícia não descarta nenhuma possibilidade de investigação do caso que foi registrado como homicídio doloso e porte ilegal de arma de fogo.

Fonte:   G1 MS