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Política

Ex-governador de MT que passou 2 anos preso é autorizado a viajar para casamento da filha em SP

AUTORIZAÇÃO DA JUSTICA | 05/04/2019 11h 52min

Foto: Sedec-MT/Divulgacao

O ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa foi autorizado pela Justiça a viajar de carro para o casamento da filha em São José do Rio Preto (SP). Por causa do deslocamento, Silval deve se ausentar de sua residência entre os dias 20 de abril e 2 de maio.

Ele é investigado por participação em esquemas para desviar dinheiro dos cofres públicos. O ex-governador foi preso em setembro de 2015 e passou quase dois anos na prisão.

Ele foi solto em junho de 2017, mediante o uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares.

Em dezembro do ano passado, recebeu autorização da Justiça para morar em Matupá, a 696 km de Cuiabá, cidade onde iniciou a carreira política. Antes da decisão, o ex-governador não tinha autorização para deixar a Comarca de Cuiabá, sem comunicar a Justiça.

No período em que estiver fora, Silval ficará hospedado em um hotel e deverá cumprir medida de recolhimento entre 22 horas e 6 horas. A exceção é o dia do casamento, "em que o recolhimento noturno fica fixado no período da 1 horas às 6 horas".

 

Prisão e liberdade

 

O ex-governador foi preso durante a operação Sodoma, que investiga a existência de uma suposta organização criminosa que cobrava propina de empresários para manter contratos vigentes com o estado, durante a gestão dele.

No acordo que fez com a Justiça para deixar a prisão, ele se comprometeu a devolver R$ 46,6 milhões desviados dos cofres públicos por meio da alienação de cinco bens, entre eles duas fazendas, avaliadas em R$ 33 milhões e R$ 10 milhões, e um avião de R$ 900 mil.

Silval foi condenado a 13 anos e sete meses de prisão por desviar, junto com outros integrantes do esquema, mais de R$ 2,5 milhões dos cofres públicos por meio da concessão fraudulenta de incentivos fiscais a empresários, por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).

O crime foi investigado na Operação Sodoma I, da Delegacia Fazendária (Defaz), ainda durante a segunda gestão de Silval, entre os anos de 2011 e 2014.

Fonte:   G1 MT