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Política

Fávero declara que pode ser candidato ao senado.

POLITICA | 12/04/2019 09h 11min

Foto por: Alan Cosme/HiperNoticias

A cassação do mandato da senadora e juíza aposentada Selma Arruda, determinada na quarta-feira (11) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), levou a opiniões divergentes de deputados estaduais. Colega de partido da magistrada, Silvio Favero (PSL) afirma que pode ser inclusive candidato pela sigla, mas afirma que é precipitado se pensar numa nova eleição, enquanto Janaina Riva aponta que pode ter faltado maturidade política à congressista.

Fávero afirmou que a senadora irá recorrer em todas as instâncias, como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele criticou o fato de que alguns nomes, como o ex-vice-governador Carlos Fávaro, terceiro colocado nas eleições para o Senado em 2018, já ter se colocado como candidato nas eleições que deverão ser realizadas, caso Selma Arruda seja condenada em definitivo.

“Nós não esperávamos este resultado, mas temos que respeitar a lei e vamos entrar com os recursos necessários. Acreditamos que há sim possibilidade de reverter esta situação. Entendo que há um peso e duas medidas, porque temos que respeitar o voto popular. Não perdemos a esperança e acho que é uma questão de tempo. Aqueles que acham que vão sentar na cadeira do dia para a noite, terão que esperar e, na pior das hipóteses, o PSL terá um candidato nesta possível nova eleição. Pode ser o Barbudo ou até mesmo eu”, disse.

O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou, por unanimidade, o mandato da senadora Selma Arruda (PSL), determinando ainda a realização de novas eleições para o cargo. Seis dos sete magistrados entenderam ainda que o cargo não deverá ser ocupado pelo terceiro colocado no último pleito, o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD).

Selma Arruda era suspeita de ter praticado caixa dois e abuso de poder econômico durante o período de pré-campanha e campanha eleitoral do pleito de 2018. O Ministério Público pediu a cassação da senadora, na ação movida pelo órgão ministerial juntamente com os também candidatos na ocasião, Sebastião Gomes (Rede) e Carlos Fávaro (PSD).

Janaina Riva afirmou que a legislação é clara e que, mesmo sem intenção, o crime eleitoral foi configurado. Ela apontou que pode ter faltado conhecimento específico da legislação eleitoral à magistrada aposentada, assim como maturidade política, para evitar os crimes dos quais ela é apontada como culpada pelo TRE.

“Este erro, vamos dizer assim, de falta de maturidade política, habilidade ou até mesmo de conhecimento mais específico das leis eleitorais, que são completamente diferentes das criminais, pode ter ocasionado. O que aconteceu com ela, poderia ter acontecido com qualquer um. Não sei se foi com intenção, mas a lei é clara. O fato de fazer, configura crime eleitoral”, apontou.

Fonte:   Hiper Noticias