Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Terça Feira 23 de Abril de 2024

Política

Plano nacional prevê só 5,9% dos mato-grossenses imunizados em primeira fase, afirma secretária

PLANO NACIONAL | 21/12/2020 17h 35min

Foto: Tchélo Figueiredo/Secom-MT

Com a previsão de vacinação de apenas 5,9% dos mato-grossense por parte do Ministério da Saúde na primeira fase de 2021, o Governo de Mato Grosso já começou a montar um plano estadual de imunização contra a Covid-19, para que uma parcela maior da população se proteja no próximo ano. A informação foi dada pela secretária adjunta executiva de Saúde, Danielle Carmona, que comanda a Pasta interinamente, no lugar de Gilberto Figueiredo.

O sinal de que o Estado tem se adiantado para não depender apenas do plano de imunização do Governo Federal foi a visita do governador Mauro Mendes (DEM) ao Instituto Butantan, em São Paulo, responsável pela condução das pesquisas da Coronavac. O gestor pretende, a princípio, trazer 500 mil doses da vacina, assim que ela for aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ser autorizada para venda.

“Temos um plano em fase de construção, assim como todos os estados. Sabemos que o número de vacinas que serão disponibilizadas pelo Governo federal será apenas para uma parcela da população. (...) Ainda estamos na fase de construção, vai depender do número de vacinas que serão registradas na Anvisa e que poderão ser disponibilizadas”, explicou Danielle ao Olhar Direto.

Conforme o plano do Ministério, os grupos prioritários da vacina são: trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeado em terras demarcadas; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas, na primeira fase; pessoas de 60 a 74 anos, na segunda; e pessoas com comorbidades, na terceira.

A secretária avalia que apesar dos impasses envolvendo o plano nacional de imunização contra a Covid, o Ministério da Saúde ainda apresenta a melhor diretriz para esse processo de distribuição da vacina, após autorização da Anvisa.

“O Ministério tem a expertise com a PNI [Plano Nacional de Imunização], todas as vacinas que recebemos foram conduzidas por esse plano e estamos vivendo essa politização. A melhor diretriz ainda é do Ministério, que está se organizando. Enquanto isso, o nosso estado está em busca de alternativas.

Insumos

Além do imunizante, outra preocupação da SES é quanto a aquisição de seringas e agulhas que, segundo a secretária, é de responsabilidade do Estado. Ela afirma que a Pasta já iniciou o processo para a aquisição de tais insumos. “O Ministério fornece o imunizante, o estado organiza a logística no seu território e fornece aos municípios as seringas e agulhas”.

Os demais insumos, como algodão e álcool para o momento da aplicação da vacina é de responsabilidade dos municípios, que também devem se preparar para fazer a refrigeração do imunizante, após receberem as doses do Estado.

“O Ministério, recentemente, disponibilizou recursos para reestruturação das redes de frio para estados e municípios. Os municípios já têm suas estruturas prontas, agora precisa ter capacidade maior. É algo que já faz parte da rotina de todos os municípios”, pontuou.

Apesar de tais responsabilidades elencadas pela secretária, o governo federal abriu no último dia 16 de dezembro uma licitação para compra de pouco mais de 330 milhões de seringas e agulhas que devem ser usadas na vacinação.

 

Receba as informações do Site Lucas Notícias através do whatsapp:
Clique aqui para receber as notícias no seu celular.

Fonte:   Olhar Direto