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Geral

Bebê é intubada em UTI após ter 72% do corpo coberto por queimaduras causadas por reação a remédio, diz pai

QUEIMADURAS | 16/09/2021 10h 24min

Helena está intubada em UTI do Hugol após sofrer queimaduras — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Com pouco mais de 1 ano de vida, Helena Cristina está enfrentando uma intubação e internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Pai dela, Hugo Cristiano Penno da Silva contou que a filha teve uma reação a um medicamento que tomou para tratar convulsões e ficou com 72% do corpo coberto por queimaduras.

Na noite de quarta-feira (15), Helena foi levada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia-GO.

Antes, ela estava internada em uma unidade de saúde em Anápolis-GO, a 55 km da capital, onde a família mora.

O Hugol informou, por meio de nota enviada na manhã desta quinta-feira (16), que a paciente "encontra-se na UTI da unidade, com o estado geral grave e respirando com a ajuda de aparelhos".

“Decidiram intubá-la para ela não sofrer tanto, estão tratando. Como ela vinha tomando anticonvulsivos e parou estão olhando esse lado neurológico também. Ela vai ter uma consulta com um cirurgião sobre as queimaduras, que vai fazer uma avaliação, e deve passar por mais uma raspagem”, relatou o pai.

Hugo contou como é difícil ver a filha na situação atual, mas que tem muita esperança na recuperação dela, que está sendo bem cuidada.

 

“Não tem como não se preocupar, ver tua filha brincando, interagindo contigo e de repente nessa situação. Mas está sendo bem atendida. Esperança a gente sempre tem”, completou.

 

 

Helena antes de sofrer reação que deixou parte do corpo coberto por queimaduras — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
Helena antes de sofrer reação que deixou parte do corpo coberto por queimaduras — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

 

Tratamento e diagnóstico

 

O pai contou que Helena começou a apresentar convulsões aos 5 meses de vida. Por causa da condição, ela foi avaliada por diversos neurologistas até que começou a tomar anticonvulsivos.

A estratégia adotada pela médica, de acordo com Hugo, foi dar três remédios inicialmente e fazer a retirada gradativa.

“Quando ela estava tomando só um, um encefalograma apontou um tipo diferente de descarga e a médica prescreveu outro medicamento. Ela tomou só durante três semanas e depois começou a apresentar essa reação”, contou.

No entanto, até que as reações fossem ligadas ao efeito do medicamento, os pais tiveram que passar por uma peregrinação por hospitais anapolinos.

“Primeiro fomos a UPA, ela estava com febre e o médico disse que era uma virose. No outro dia voltamos, a febre não passava e ela começou a ficar vermelha. Fomos a outro cais e a diagnosticaram com rosácea”, disse o pai.

Após isso, a menina foi receitada com antibióticos, mas os problemas continuaram. Segundo Hugo, na última sexta-feira (10), ela começou a soltar a pele do rosto e aparecer bolhas pelo corpo. Foi quando os médicos conseguiram diagnosticar a situação como reação à medicação.

 

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Fonte:   G1 GO