Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bom dia, Quinta Feira 25 de Abril de 2024

Policia

Acusado de matar a estudante de direito responde por sequestro, homicídio e conseguiu fugir de cerco em fazenda

ASSASSINATO | 10/02/2021 10h 32min

Foto: Reprodução

Izomauro Alves de Andrade, motorista de caminhão basculante, contratado de uma empresa que presta serviço para a Prefeitura de Cuiabá e apontado como o responsável por matar e ocultar o corpo da estudante de Direito Lucimar Fernandes Aragão, 40 anos, já respondia por sequestro, homicídio e outros crimes.

Antes de ser preso, no fim de janeiro, ele ainda havia conseguido fugir de um cerco policial feito em uma fazenda. O homem nega o crime.
 
O motorista foi preso no dia 29 de janeiro, após diligências da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para localizá-lo e cumprir o mandado expedido pela 1a Vara Especializada da Violência Doméstica de Cuiabá com base em pedido do Ministério Público, que viu indícios de autoria e materialidade delitiva.
 
Ele ficou escondido inicialmente em uma fazenda no município de Cáceres, onde a equipe policial realizou um cerco para prendê-lo, mas conseguiu escapar. Posteriormente, ele foi para Várzea Grande, onde se escondeu no apartamento de um familiar, contudo, foi localizado pela equipe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas (NPD). Em interrogatório, o homem de 39 anos negou o crime.
 
O investigado foi indiciado pelos crimes de homicídio com qualificadora em feminicídio e ocultação de cadáver. Ele tem antecedentes criminais por homicídio, roubo, sequestro e cárcere privado, furto, violência doméstica e uma condenação por homicídio.
 
O delegado Fausto Freitas ressaltou que a investigação foi concluída em razão do prazo processual, uma vez que o principal suspeito do crime está preso, contudo, novas diligências serão realizadas para localização do corpo da vítima. “Com todo o material coletado é possível concluir a investigação de um crime contra a vida, ainda que não se tenha o corpo ou restos mortais da vítima. É investigação complexa, mas o aparato tecnológico à disposição da Polícia e as evidências encontradas não impedem a responsabilização do investigado”.
 
A casa da vítima, no bairro Parque Geórgia, pode ter motivado a desavença entre ela e o suspeito do crime. A apuração sobre o desaparecimento constatou que Lucimar tinha informado a um amigo que pediu ao suspeito para sair do imóvel que ela havia comprado, mas que ele havia se negado a deixar a casa.
 
Lucimar desapareceu no mês de maio do ano passado. A mãe dela procurou a Polícia Civil em agosto para informar que não tinha mais notícias da filha, que não ficava um tempo tão longo sem contato, e o celular estava desligado. A mãe informou ainda na época do registro do desaparecimento que foi até a residência de Lucimar e encontrou a casa e o carro com aspectos de abandono.
 
A partir da ocorrência registrada no Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP, a Polícia Civil iniciou as buscas pelo paradeiro da vítima, sendo instaurado inquérito cuja principal linha de investigação levou ao namorado com quem ela manteve um relacionamento conturbado. Pouco menos de um mês antes de Lucimar desaparecer, o investigado foi preso por violência doméstica praticada contra ela e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

 

Receba as informações do Site Lucas Notícias através do whatsapp:
Clique aqui para receber as notícias no seu celular.

Fonte:   Olhar Direto