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Bom dia, Sexta Feira 19 de Abril de 2024

Policia

Antes de matar mãe asfixiada, criminoso a ameaçou, extorquiu e agrediu por anos

CRUELDADE | 27/05/2022 18h 21min

Foto: Reprodução

Luiz Fernando Januário de Campos, 33 anos, conhecido como “Bolívia”, assassino confesso da mãe adotiva, a técnica de enfermagem Eracy de Campos, de 71 anos, já havia sido denunciado outras duas vezes pela mulher, por extorsão e violência doméstica.

“Bolívia” é usuário de drogas e confessou que a matou no dia 13 de maio e continuou convivendo com o cadáver, que estava coberto apenas por lençóis, por mais 13 dias.

Leia mais sobre o caso - Idosa é encontrada morta em apartamento e filho convivia com o corpo em decomposição

Homem se entrega, confessa que matou a própria mãe e é liberado

 

 

Idosa foi morta asfixiada pelo próprio filho, durante discussão

A primeira denúncia de Eracy aconteceu em 2017, pelo crime de violência doméstica, situação em que também a ameaçou de morte.

Já a segunda denúncia é de 2018, quando Luiz Fernando tentou extorquir a idosa. O homem fingiu que havia sido sequestrado e pedia a quantia de R$ 500 pelo resgate.

Os dois processos correm em segredo de justiça.

Apesar de ter confessado o crime, o assassino foi liberado em seguida, porque ainda não havia mandado de prisão contra ele. A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do homem na manhã desta sexta-feira (27), mas ele ainda não foi preso.

Homicídio

A Polícia Militar foi acionada na quinta-feira (26) após vizinhos sentirem mau cheiro vindo do apartamento onde Eracy morava com o filho. Os policiais tiveram que arrombar a porta e encontraram o corpo da idosa deitado numa cama, já em avançado estado de decomposição.

Segundo a Polícia Civil, o local estava revirado, com roupas, pratos e alimentos espalhados, além de indícios de uso de drogas.

As equipes ainda tentaram localizar o suspeito, mas não tiveram êxito.

No início da noite de quinta, ele se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi interrogado e confessou que matou Eracy no dia 13 de maio, após uma discussão e continuou convivendo com o cadáver, que estava coberto apenas por um lençol, por mais 13 dias.

Apesar de ter confessado o crime, o assassino foi liberado em seguida, porque ainda não havia mandado de prisão contra ele.

A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do homem na manhã desta sexta-feira (27), mas ele ainda não foi preso.

O caso é investigado pela Polícia Civil e a prisão deve acontecer ainda hoje.

Eracy foi servidora pública da Prefeitura de Cuiabá por quase quatro décadas. Durante 39 anos, atuou no Pronto Socorro da capital e havia se aposentado em outubro do ano passado.

 

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Fonte:   Repórter MT