Bandido que espancou esposa até a morte é preso por tráfico e solto no mesmo dia
RÉU POR HOMICÍDIO CRUEL | 05/05/2023 16h 45min

Ronaldo da Rosa, 36 anos, foi preso em flagrante na tarde dessa quinta-feira (04) ao ser flagrado traficando maconha e cocaína, em um bar de Sinop (500 km de Cuiabá). Ele havia sido preso em 2019 pelo assassinato da esposa, a enfermeira Zuilda Correia Rodrigues. A vítima sofreu sessão de espancamento antes de morrer e o corpo dela foi encontrado sem a cabeça e os braços. Cerca de três anos depois ele foi solto, em dezembro de 2022 e estava usando tornozeleira eletrônica.
Conforme apurou o RepórterMT, o bandido já foi solto e a única penalidade é o uso de tornozeleira eletrônica.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu a informação de que drogas estavam sendo traficadas em um bar da cidade. O local já é conhecido pelos agentes como ponto de tráfico de drogas e já existem vários registros da mesma natureza no local.
Os policiais foram até o local e encontraram Ronaldo e uma mulher, de 24 anos, sentados em uma mesa aos fundos do bar. Quando viu os agentes, Ronaldo teria corrido em direção ao banheiro e jogado porções de drogas no chão.
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O casal acabou detido e a droga foi apreendida.
Diante disso, os dois foram levados até a delegacia de Sinop e o caso foi registrado como tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Ainda na noite dessa quinta, Ronaldo acabou liberado. O advogado Bruno Hintz, que faz a defesa do homem, alegou ao RepórterMT que ele foi solto porque teriam provado que ele não estaria traficando.
A Polícia Civil vai apurar o caso.
Feminicídio
Ronaldo e o policial militar Marcos Vinícius Pereira Ricardi,Marcos Vinícius estavam presos desde o dia 11 de outubro de 2019. Eles são réus por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, além de ocultação de cadáver.
Em dezembro de 2022, a defesa dos réus entrou com um habeas corpus pedindo a soltura dos dois, com a justificativa de que eles estão presos desde o dia do crime e, que o julgamento dos réus já foi remarcado três vezes.
O juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Sinop decidiu acatar parcialmente o pedido da defesa dos réus e impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
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Fonte: Repórter MT