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Boa tarde, Terça Feira 16 de Abril de 2024

Policia

Chefe de facção morto em banheiro de penitenciária deu depoimento 3 dias antes em Fórum de Cuiabá

ASSASSINADO | 28/10/2019 13h 42min

O preso Paulo Cesar da Silva, de 35 anos, conhecido como Petróleo, havia sido ouvido no Fórum de Cuiabá três dias antes de ser encontrado morto na madrugada de domingo (27) na Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital. Ele era chefe de uma facção criminosa. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), Paulo estava supostamente enforcado com um lençol no banheiro de uma das celas. No entanto, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga a morte, informou que o caso é tratado como homicídio. Paulo foi encontrado enforcado, porém, o corpo também apresentava ferimentos e outras evidências de luta corporal como peles nas unhas. O corpo foi encaminhado para perícia que apontará a causa da morte. Paulo estava preso na PCE há um ano e já havia sido condenado a cumprir mais de 30 anos de prisão. Depoimento Paulo foi ouvido pela juíza Ana Cristina Silva Mendes na última quinta-feira (24) na Sétima Vara Criminal de Cuiabá. Ele seria interrogado novamente pela juíza em outra audiência. Ele foi alvo da operação 'Assepsia' em junho deste ano depois que um freezer 'recheado' com celulares foi enviado para a PCE. A audiência era sobre essa operação, que também prendeu dois diretores da PCE e três policiais militares da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam). Todos respondem a processos na justiça sobre o episódio na unidade prisional. O freezer seria entregue a Paulo. Ele e Mariano da Silva, conhecido como Marreta, são líderes de uma facção e dividiam a mesma cela. Freezer com celulares Câmeras de segurança da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, registraram o momento em que um freezer 'recheado' de celulares chegou até a unidade, no dia 6 de junho. As imagens também mostram a chegada e o encontro de três policiais militares e os diretores da PCE. Os cinco servidores foram presos na Operação 'Assepsia', realizada no mesmo mês. As investigações da Gerência de Combate do Crime Organizado (GCCO) apontam que os policiais tiveram a autorização dos diretores para entrar com um freezer recheado com 86 celulares na PCE. Os servidores públicos foram presos à época, mas atualmente respondem pelo caso em liberdade. Todos foram indiciados e viraram réus na Justiça. Os agentes públicos são acusados de facilitar a entrada de celulares na unidade. Imagens que mostram uma reunião entre os investigados em que, segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), teria sido tratada da entrega dos aparelhos. Foram alvos da operação os seguintes servidores e presos: Revetrio Francisco da Costa - diretor da PCE Reginaldo Alves dos Santos - subdiretor da PCE Cleber de Souza Ferreira – Tenente da PM do 3º BPM Ricardo de Souza de Oliveira – Subtenente da PM na Rotam Denizel Moreira dos Santos Jr. - Cabo da PM na Rotam Paulo Cesar da Silva – (conhecido como Petróleo) - líder de facção Luciano Mariano da Silva – (conhecido como Marreta) - líder de facção

Fonte:   G1 MT