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Boa noite, Terça Feira 07 de Maio de 2024

Policia

Esposa, cunhada, sogra e mais 2 são condenados a 93 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado

TORTURADO ATÉ A MORTE | 25/04/2024 16h 03min

Foto: Ilustrativa

Nathalia Haiana Ramos da Silva, Larissa Pamela Ramos da Silva, Maria Geralda Pereira Ramos, Lougas Augusto e Mateus Costa Barcelos foram condenados a 93 anos de prisão, considerando a soma das penas, por homicídio triplamente qualificado. A sentença foi definida na terça-feira (23), em sessão do Tribunal do Júri realizada em Aripuanã (1.002 km de Cuiabá). Eles são acusados de torturar, matar e desovar o corpo de Márcio José da Silva. A audiência durou cerca de 18 horas.

O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso e reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, emprego de tortura e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Lougas foi condenado a 23 anos, oito meses e 20 dias por homicídio qualificado e sequestro/cárcere privado. Os demais condenados receberam a pena de 17 anos e quatro meses cada pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menor. Atuou no plenário do júri o promotor de Justiça substituto William Johnny Chae. 

O crime ocorreu na estrada rural Salvação, em Aripuanã, em janeiro de 2021.

Os acusados, “atuando em concurso de pessoas, visando objetivo comum, mataram a vítima Márcio José da Silva”, narra a denúncia.

A vítima foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, chegou a ser socorrida e transferida para Cuiabá, mas morreu dias depois. Segundo apurado nas investigações, no dia do crime Lougas e um adolescente foram até à casa do filho da vítima, Jonas Roberto Cardoso Silva, renderam-no e o obrigaram a levá-los até a casa do pai. 

Ao chegarem na casa de Márcio, onde também estava a denunciada Nathalia (esposa), renderam a vítima e levaram pai e filho com mãos e pés amarrados para o local do crime, a estrada rural Salvação. Posteriormente, eles foram levados para dentro da mata, onde se iniciou uma série de torturas contra Márcio.

Os agressores faziam perguntas referentes a supostos adultérios, agressões e maus tratos contra Nathalia e violação sexual da cunhada Larissa. A cada resposta em desacordo com o que esperavam, desferiam “chineladas” no rosto da vítima. 

 

 

Lougas e o adolescente então levaram Jonas de volta ao carro e retornaram para a mata onde estava Márcio, ocasião em que o adolescente disparou contra a vítima. Após o crime, eles foram até a casa de Maria Geralda, mãe de Nathalia, e avisaram que o “serviço estava feito”.

 

 

Nathalia Haiana, a irmã dela, Larissa Pamela, e a mãe Maria Geralda ainda foram condenadas ao pagamento das custas e despesas processuais. Lougas e Mateus não precisarão pagar custas processuais, uma vez que foram representados pela Defensoria Pública e advogado dativo nomeado. 

 

 

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Fonte:   Repórter MT